quinta-feira, 16 de junho de 2011

Programa de Formação Continuada em Mídias na Educação

Programa de Formação Continuada em Mídias na Educação
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Como a televisão e as mídias se comunicam
José Manuel Moran
Por que será que os meios de comunicação cativam
e provocam tanto impacto?
Uma primeira é, sem dúvida, começar pelo sensorial, pelo afetivo, pelo que toca o
aluno antes de falar de idéias, de conceitos, de teorias. Partir do concreto para o
abstrato, do imediato para o mediato, da ação para a reflexão, da produção para a
teorização.
O vídeo explora também e, basicamente, o ver, o visualizar, o ter diante de nós as
situações, as pessoas, os cenários, as cores, as relações espaciais (próximodistante,
alto-baixo, direita-esquerda, grande-pequeno, equilíbrio-desequilíbrio).
Desenvolve um ver entrecortado - com múltiplos recortes da realidade - através
dos planos - e muitos ritmos visuais: imagens estáticas e dinâmicas, câmera fixa ou
em movimento, uma ou várias câmeras, personagens quietos ou movendo-se,
imagens ao vivo, gravadas ou criadas no computador. Um ver que está situado no
presente, mas que o interliga não linearmente com o passado e com o futuro.
Pense num vídeo visto recentemente por você. Preste atenção à narração nele
existente. Certamente que nesse vídeo, como na maioria deles, é possível
identificar que o ver está apoiando o falar, o narrar, o contar estórias. A fala
aproxima o vídeo do cotidiano, de como as pessoas se comunicam habitualmente.
Os diálogos expressam a fala coloquial, enquanto o narrador (normalmente em off)
"costura" as cenas, as outras falas, dentro da norma culta, orientando a
significação do conjunto. A narração falada ancora todo o processo de
significação.
A música e os efeitos sonoros servem como evocação, lembrança (de situações
passadas), de ilustração - associados a personagens do presente, como nas
telenovelas- e de criação de expectativas, antecipando reações e informações.
O vídeo é também escrita. Os textos, legendas, citações aparecem cada vez mais
na tela, principalmente nas traduções (legendas de filmes) e nas entrevistas com
estrangeiros. A escrita na tela hoje é fácil através do gerador de caracteres, que
permite colocar na tela textos coloridos, de vários tamanhos e com rapidez, fixando
ainda mais a significação atribuída à narrativa falada.
A organização da narrativa televisiva, principalmente a visual, não se baseia
somente - e muitas vezes, não primo rdialmente - na lógica convencional, na
coerência interna, na relação causa-efeito, no princípio de não-contradição, mas
numa lógica mais intuitiva, mais conectiva. Imagens, palavras e música vão se
agrupando segundo critérios menos rígidos, mais livres e subjetivos dos produtores
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que pressupõem um tipo de lógica da recepção também menos racional, mais
intuitiva.
A imagem na televisão, cinema e vídeo é sensorial, sensacional e tem um grande
componente subliminar, isto é, passa muitas informações que não captamos
claramente.
O olho nunca consegue captar toda a informação. Então escolhe um nível que dê
conta do essencial, do suficiente para dar um sentido ao caos, de organizar a
multiplicidade de sensações e dados. Foca a atenção, em alguns aspectos
analógicos, nas figuras destacadas, nas que se movem e com isso conseguimos
acompanhar uma estória. Mas deixamos de lado, inúmeras informações visuais e
sensoriais, que não são percebidas conscientemente. A força da linguagem
audiovisual está em que consegue dizer muito mais do que captamos, chegar
simultaneamente por muitos mais caminhos do que conscientemente percebemos e
encontra dentro de nós uma repercussão em imagens básicas, centrais, simbólicas,
arquetípicas, com as quais nos identificamos ou que se relacionam conosco de
alguma forma.
É uma comunicação poderosa, como nunca antes a tivemos na história da
humanidade e as novas tecnologias de multimídia e realidade virtual só estão
tornando esse processo de simulação muito mais exacerbado, explorando-o até
limites inimagináveis.
TV e vídeo são sensoriais, visuais, linguagem falada, linguagem musical e escrita.
Linguagens que interagem superpostas, interligadas, somadas, não separadas. Daí
a sua força. Nos atingem por todos os sentidos e de todas as maneiras. Televisão e
vídeo nos seduzem, informam, entretêm, projetam em outras realidades (no
imaginário) em outros tempos e espaços.
Televisão e vídeo combinam a comunicação sensorial-sinestésica, com a
audiovisual, a intuição com a lógica, a emoção com a razão. Integração que
começa pelo sensorial, pelo emocional e pelo intuitivo, para atingir posteriormente
o racional.
TV e vídeo encontraram a fórmula de comunicar-se com a maioria das pessoas,
tanto crianças como adultas. O ritmo torna-se cada vez mais alucinante (por
exemplo nos videoclipes). A lógica da narrativa não se baseia necessariamente na
causalidade, mas na contigüidade, em colocar um pedaço de imagem ou estória ao
lado da outra. A sua retórica conseguiu encontrar fórmulas que se adaptam
perfeitamente à sensibilidade do homem contemporâneo. Usam uma linguagem
concreta, plástica, de cenas curtas, com pouca informação de cada vez, com ritmo
acelerado e contrastado, multiplicando os pontos de vista, os cenários, os
personagens, os sons, as imagens, os ângulos, os efeitos.
Os temas são pouco aprofundados, explorando os ângulos emocionais,
contraditórios, inesperados. Passam a informação em pequenas doses (compacto),
organizadas em forma de mosaico (rápidas sínteses de cada assunto) e com
apresentação variada (cada tema dura pouco e é ilustrado).
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Se parar e refletir verá que as mensagens dos meios audiovisuais exigem pouco
esforço e envolvimento do receptor. Este tem cada vez mais opções, mais
possibilidades de escolha (controle remoto, canais por satélite, por cabo, escolha de
filmes em vídeo). Começamos a ter maior possibilidade de interação: televisão
bidirecional, jogos interativos, navegar pelas imagens e por bancos de dados da
Internet; acessar à Internet pela televisão e realizar inúmeros serviços virtuais na
tela: compras, comunicação, aulas. A possibilidade de escolha e participação e a
liberdade de canal e acesso facilitam a relação do espectador com os meios.
As linguagens da TV e do vídeo respondem à sensibilidade dos jovens e da grande
maioria da população adulta. São dinâmicas, dirigem-se antes à afetividade do que
à razão. O jovem lê o que pode visualizar, precisa ver para compreender. Toda a
sua fala é mais sensorial-visual do que racional e abstrata. Lê, vendo.
A linguagem audiovisual desenvolve múltiplas atitudes perceptivas: solicita
constantemente a imaginação e reinveste a afetividade com um papel de mediação
primordial no mundo, enquanto que a linguagem escrita desenvolve mais o rigor, a
organização, a abstração e a análise lógica.
Um dos critérios principais de contar é a contigüidade, a justaposição por algum
tipo de analogia, de associação por semelhança ou por oposição, por contraste. Ao
colocar pedaços de imagens ou cenas juntas, em seqüência, criam-se novas
relações, novos significados, que antes não existiam e que passam a ser
considerados aceitáveis, "naturais", "normais". Colocando, por exemplo, várias
matérias em seqüência, num mesmo bloco e em dias sucessivos - como se fossem
capítulos de uma novela -, sobre o assassinato de uma atriz, o de várias crianças e
outros crimes semelhantes, acontecidos no Brasil e em outros países, multiplica-se
a reação de indignação da população, o seu desejo de vingança. Isto favorece os
defensores da pena de morte; o que não estava explícito em cada reportagem e
nem tal vez fosse a intenção dos produtores.
A televisão estabelece uma conexão aparentemente lógica entre mostrar e
demonstrar. Mostrar é igual a demonstrar, a provar, a comprovar. A força da
imagem é tão evidente que se torna difícil não fazer essa associação comprobatória
("se uma imagem me impressiona, é verdadeira"). Também é muito comum a
lógica de generalizar a partir de uma situação concreta. Do individual, tendemos ao
geral. Uma situação isolada converte-se em situação paradigmática, padrão. A
televisão, principalmente, transita continuamente entre as situações concretas e a
generalização. Mostra dois ou três escândalos na família real inglesa e tira
conclusões sobre o valor e a ética da realeza como um todo.
Ao mesmo tempo, o não mostrar equivale a não existir, a não acontecer. O que não
se vê, perde existência. Um fato mostrado com imagem e palavra tem mais força
que se somente é mostrado com palavra. Muitas situações importantes do cotidiano
perdem força, por não ter sido valorizadas pela imagem-palavra televisiva.
Nem sempre se percebe, mas o vídeo está umbilicalmente ligado à televisão e a um
contexto de lazer, de entretenimento, que passa imperceptivelmente para a sala
de aula. Vídeo, na cabeça dos alunos, significa descanso e não "aula", o que
modifica a postura, as expectativas em relação ao seu uso. Precisamos aproveitar
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essa expectativa positiva para atrair o aluno para os assuntos do nosso
planejamento pedagógico. Mas ao mesmo tempo, saber que necessitamos prestar
atenção para estabelecer novas pontes entre o vídeo e as outras dinâmicas da aula.
A eficácia de comunicação dos meios eletrônicos, em particular da televisão, se
deve também à capacidade de articulação, de superposição e de combinação de
linguagens diferentes - imagens, falas, música, escrita - com uma narrativa fluida,
uma lógica pouco delimitada, gêneros, conteúdos e limites éticos pouco precisos, o
que lhe permite alto grau de entropia, de flexibilidade, de adaptação à
concorrência, a novas situações. Num olhar distante tudo parece igual, tudo se
repete, tudo se copia; ao olhar mais de perto, por trás da fórmula conhecida, há mil
nuances, detalhes que introduzem variantes adaptadoras e diferenciadoras.
A força da linguagem audiovisual está em que consegue dizer muito mais do que
captamos, chegar simultaneamente por muitos mais caminhos do que
conscientemente percebemos e encontra dentro de nós uma repercussão em
imagens básicas, centrais, simbólicas, arquetípicas, com as quais nos identificamos
ou que se relacionam conosco de alguma forma.
Televisão e vídeo combinam a dimensão espacial com a sinestésica, ritmos rápidos
e lentos, narrativas de impacto e de relaxamento. Combinam a comunicação
sensorial com a audiovisual, a intuição com a lógica, a emoção com a razão. A
integração começa pelo sensorial, o emocional e o intuitivo, para atingir
posteriormente o racional. Exploram o voyeurismo, e mostram até a exaustão
planos, ângulos, replay de determinadas cenas, situações, pessoas, grupos,
enquanto ignoram a maior parte do que acontece no cotidiano. Mostram a exceção,
o inusitado, o chocante, o horripilante, mas também o terno – um bebê
desamparado, por exemplo. Destacam os que detêm atualmente algum poder –
político, econômico ou de identificação/projeção: artistas, modelos, ídolos
esportivos. Quando o perdem, desaparecem da tela.
A organização da narrativa televisiva, das situações, idéias e valores é muito mais
flexível e contraditória do que a da escola. As associações são feitas por
semelhança, por contraste, muitas vezes est éticos. As temáticas evoluem de acordo
com o momento, a audiência, o impacto.
Os temas são pouco aprofundados, explorando os ângulos emocionais,
contraditórios, inesperados. Passam a informação em pequenas doses (de forma
compactada), organizadas em forma de mosaico (rápidas sínteses de cada assunto)
e com apresentação variada (cada tema dura pouco e é ilustrado).
A televisão estabelece uma conexão aparentemente lógica entre mostrar e
demonstrar. Mostrar é igual a demonstrar, a provar, a comprovar. Uma situação
isolada converte-se em situação paradigmática, padrão, universal. Ao mesmo
tempo, o não mostrar equivale a não existir, a não acontecer. O que não se vê,
perde existência.

TECNOLOGIA ANALÓGICA E DIGITAL

TECNOLOGIA ANALÓGICA E DIGITAL

TECNOLOGIA ANALÓGICA E DIGITAL Uma característica importante para compreender a diferença entre os meios analógicos e os meios digitais é o formato de armazenamento dos dados gerados pelas duas tecnologias. No meio analógico as informações são armazenadas em um suporte físico e registradas em correspondência com o real. Um exemplo mais popular desse processo são as câmeras fotográficas analógicas, nas quais necessitam de um filme para o registro da informação em exposição – a cena fotografada. Nesse processo, é possível visualizar, ao direcionarmos o negativo do filme à luz, a imagem registrada, armazenada. São exemplos de tecnologias analógicas o mimeográfo, a máquina de datilografia, o vídeo cassete, o vinil, a fita cassete, o cinema, o telefone fixo, o livro, etc. Já na tecnologia digital os dados são transformados em sinais binários (bits), ou seja, a informação é gravada em seqüências de 0 ou 1, os quais representam os pulsos elétricos armazenados e não a imagem correspondente no real. Digitalizar um dado consiste, pois, transformá-lo em números. O digital, portanto, não encontra nenhuma correspondência análoga com o conteúdo da informação armazenada e, por isso, necessita sempre de um suporte eletroeletrônico para ser visualizado. As memórias dos computadores são um exemplo de memórias digitais e, para acessá-las e visualizarmos as informações registradas precisamos de um processador – o computador. O CD, DVD, o pen-drive, entre outras são exemplos de memórias digitais. Sala Ambiente Práticas e Espaços de comunicação na Escola Curso de Especialiazação em Coordenação Pedagógica - Escola de Gestores.

O HIPERTEXTO

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual se agregam outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma de termos destacados no corpo de texto principal, ícones gráficos ou imagens e têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação, oferecendo acesso sob demanda as informações que estendem ou complementam o texto principal. O conceito de "linkar" ou de "ligar" textos foi criado por Ted Nelson nos anos 1960 e teve como influência o pensador francês Roland Barthes, que concebeu em seu livro S/Z o conceito de "Lexia"[carece de fontes], que seria a ligação de textos com outros textos. Em palavras mais simples, o hipertexto é uma ligação que facilita a navegação dos internautas. Um texto pode ter diversas palavras, imagens ou até mesmo sons, que, ao serem clicados, são remetidos para outra página onde se esclarece com mais precisão o assunto do link abordado.

O sistema de hipertexto mais conhecido atualmente é a World Wide Web, no entanto a Internet não é o único suporte onde este modelo de organização da informação e produção textual se manifesta.

O hipertexto no contexto educacional

O escolar (O filho do carteiro), Vincent Van Gogh, 1888



Num primeiro lançar de olhos percebemos que assim como reconfigura o papel do autor-escritor e do usuário-leitor, alterando a idéia de posse e de autoria de um texto fisicamente ilhado, com significado único, e hierarquicamente superior aos comentários e notas que dizem respeito a ele, o hipertexto pode afetar, também, a forma de atuação do professor e do aluno. O professor tem parte de sua autoridade e poder transferidos ao aluno, tornando-se mais um colaborador no processo de ensino e aprendizagem, que assume características de parceria. O aluno, tal como o leitor do hipertexto, torna-se mais ativamente participante em relação ao processo de aquisição de conhecimentos, pelo fato de lhe ser facultado elaborar livremente, sob a sua própria responsabilidade, trajetos de seu interesse, acessando, seqüenciando, derivando significados novos e acrescentando comentários pessoais às informações que lhe possam ser apresentadas.

Outro aspecto fundamental do hipertexto é sua eficiência no planejamento e desenvolvimento de cursos à distância, facilitando a informação a estudantes localizados nos mais distintos pontos. Finalmente hipertextos tornam realidade a abordagem interdisciplinar dos mais diversos temas, abolindo as fronteiras que separam as áreas do conhecimento.

http://www.infoescola.com/informatica/hipertexto/

Desafio da escola pública brasileira


A escola, como sempre, está atrasada em relação ao novo panorama da sociedade, principalmente no que tange ao acesso a diferentes meios de comunicação , informação e interatividade. Aos poucos, tenta incluir em sua prática pedagógica as novas tecnologias, incorporando novos processos de ensino e aprendizagem; no entanto, ainda há muito por fazer para atender as demandas atuais da sociedade da tecnologia e/ou do conhecimento e/ou da aprendizagem.

Vivemos em uma sociedade em que as tecnologias geram profundas mudanças na vida de cada cidadão, entretanto, tal fato não é plenamente vivenciado pelas escolas públicas brasileiras, que não acompanham a velocidade e abrangência das informações.

Embora o mundo atual requeira do profissional um novo perfil: o de cidadão que se coloca frente a novos desafios, a realidade das escolas públicas brasileiras é diversa, distinta e não forma de maneira eficaz e efetiva cidadãos capazes de aprender a aprender ao longo da sua vida, tornando-se capazes de produzir conhecimentos que possam ajudá-los a resolver eventuais conflitos diários, sejam eles relacionados à vida ou ao trabalho.

Eis o grande desafio do sistema educacional brasileiro: a formação desse novo cidadão, através da incorporação das mudanças tecnológicas, culturais e científicas, haja vista a falta de previsão de quais serão os conhecimentos necessários para a convivência em sociedade futuramente, bem como para a inserção no mercado competitivo do trabalho.

Nerilda da Costa Franco.

Aprender a aprender na escola

Toda situação inovadora causa impacto; seja positivamente, ou não. Normalmente,o impacto é negativo porque “o novo”nos assusta, pois irá mexer com velhos conceitos enraizados, arraigados, entranhados; e isso nos leva ao desconforto, à dúvida, ao medo.

Por outro lado, o novo nos faz refletir e questionar práticas antigas. (Ou não!). Isso implica dizer que o processo de aprendizagem precisa ser contínuo, considerando que precisamos aprender a aprender para que possamos ensinar o aluno a buscar por isso também e para que assumamos uma postura de reflexão e mudança diante de nossa própria prática.

A aprendizagem é um processo individual e social e ocorre através da reflexão e do compartilhamento, seja no interior da escola ou fora dela. A escola deveria ser o lugar da interação entre todos os atores do processo educacional, onde as situações de conscientização, reflexão e reconstrução do conhecimento deveriam acontecer; entretanto,não consegue acompanhar todo o avanço das ciências, das artes e da tecnologia.

O professor, que deveria ser um eterno aprendiz, não consegue acompanhar todo o avanço que ocorre na sociedade do conhecimento e, por mais que queira incorporar novas práticas pedagógicas no cotidiano escolar, é impossibilitado pela vida massacrante que leva. Além disso, não assimilou, ainda, que é preciso adquirir novas compreensões sobre a sua prática pedagógica, sendo um leitor constante e sagaz, não somente da sua área específica, mas de assuntos diversos e, principalmente, sobre prática profissional.

Segundo VALENTE ( 2001),é importante entender a aprendizagem como uma atividade contínua, estendendo-se ao longo da vida e a formação de qualquer indivíduo não pode mais ser pensada como algo que acontece somente no âmbito da escola. Esse pensamento reitera o comentário de Ladislau Dowbor, em entrevista concedida à Rede Vida em 2004,”A visão geral é que precisamos de uma escola um pouco menos lecionadora, e mais organizadora dos diversos espaços que hoje se multiplicam, com televisão, internet, cursos de atualização tecnológica, processos de requalificação empresarial e assim por diante”(DOWBOR, 2004 ).

Nerilda da Costa Franco.

SER PROFESSOR

Ser professor ,hoje ,é enfrentar desafios. É buscar o crescimento profissional sempre, visando acompanhar o desenvolvimento do mundo globalizado. É ser aprendiz constantemente... É ser um “buscador”intrépido, corajoso, voraz...

Ser professor, hoje,é ir além do horizonte para atender os alunos... E... caso esse além esteja fora do nosso alcance, devemos abraçar os nossos alunos para que, juntos, ultrapassemos a linha do (im) possível e chegarmos à plenitude da sabedoria.

Ser professor, hoje, é enfrentar desafios!

Porque somos humanos...

Rindo... Chorando...

Ora seguros de si; ora não...

Fazemos da prática uma luta diária!

Esperamos sempre... sempre... sempre...

Sorrisos acolhedores... Reconhecimento...

Sonhos realizados... merecimento...

Olhos atentos...Antenados com o presente...

Rumo ao futuro...

Ao arco-íris...

Ao céu...

À lua...

Ao infinito...

À plenitude!

26/04/2011.

Nerilda da Costa Franco.